terça-feira, 1 de março de 2011

Da acídia que tu me salvas



Do dia em que te conheci, meu amor
Lembro todos os passos que dei
Indo te buscar no teu corpo, ou te deixando vir comigo
Tão diferente, mas tão próprio de nós
E hoje, meu coração trai minha confiança
E se eu busco não pensar em nada
Faz o favor de acelerar, e me causar pavor de não te ver
Mas sei que não nos machucaríamos
Por isso te permito em mim
E me aproximo, meio de lado, mas sem cobrança
Te mostro minhas mãos, e o afago possível
Mostro um beijo desenhado em minha boca
Pra que, caso queiras, me mostre algo também
No começo é só por amor
Depois é porque não há algo bom quanto seja, que já não tenhamos vivido algo tão melhor
E certamente se algo me deixa feliz
É porque me faz lembrar você
Não espero que alguém entenda
Fora a gente
Nesse nosso amor só nosso …
E que realmente me deixa sem palavras
Calei hoje, infinitas vezes
Com o pensamento em ti
E o corpo distante
Que a saudade doa, penso mesmo assim
Mas que eu a mate logo
Vou chegar, te surpreender
Te chamar pra sair
Possivelmente voltaremos já na madrugada
E quem sabe, com alguma sorte …
Isso possa durar .

Daniel de Sena Pires – Da acídia que tu me salvas (28/02/2011)

3 comentários:

  1. Sempre achei que a Doçura não existia,mas ela só estava,o tempo todo,disfarçada no corpo desse poeta que atende pelo nome de:
    Daniel Sena Pires

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  2. Oww ...
    rs
    Grato pelo carinho, querida .
    Grande abraço .
    Obrigado pela visita .

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  3. Este comentário foi removido pelo autor.

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