terça-feira, 1 de março de 2011

Ardor sensível




Eu quero que ao te ver, seja sempre como a primeira vez
Que ao fechar os olhos … e ao abri-los
Ainda estejas lá
Me ligo ao teu brilho, tua arte que fez inveja a todos os meus dotes

No atrito dos corpos, ardor sensível …
A qualquer custo, quase morro de desejo
Que sejam beijos, o que estás vendo
Pois só te vejo

Claro que não vou te perder
Eu vou te ganhar
E vou te abraçar até quando estranho

Meu maior ato de carinho
Foi decidir não ser sozinho
Somos um , corpo no corpo
Estou teu , mas , na verdade , sou

Teu jeito de ser sempre afável
Enquanto te toco, te mimo …
Me delira aos extremos dos sentidos

Vamos fechar nossos olhos …
E aconteça o que acontecer …
Não abriremos, até que tenhamos morrido de amor

Primeiro me dê a mão .

Daniel Sena Pires - Ardor sensível (16/02/2011)

Um comentário:

  1. Não consigo imaginar um amor que se aproxime dos que vc descreve. Seria perfeito demais pra ser real...

    Mas,de qualquer forma,é maravilhoso ler seus textos.Eles contagiam e fazem com que a gente deixe-se levar pelos sonhos.

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