sábado, 23 de abril de 2011

Estou sempre aqui



Não me venha com essa de que não estou entendendo
Ou que gosto de quando não falamos de tudo
Já te falei dos meus sonhos, dos meus delírios …
Falei mesmo, porque falava de ti

Te descrevo num rapto, que foi a hora em que amamos
Um ao outro, os dois aos dois … gostei de ti, gostei de mim
Do lado de cá da vida, está tudo tão bom
Nem me importa tanto se tudo é maldade porta afora

Se eu te chamo, e tu vens ...
É carinho?

E se eu te chamo, e já estás ?
O que é?

É isso o que eu procuro entender
Com face corada, corpo quente e música baixinha

Agora mesmo falei de ti, enquanto acenava pra um passado desgostoso
Pode entrar agora e morar, a vida é tua também

Sabes que é bom pensar que posso te ter?
E que mais lindo é pensar que me queres tanto quanto?
Hoje meu viver é bem maior, mais poderoso
Contém mais de mim do que outros anos que se foram

Completo o teu pensamento?
Cataliso teus sentimentos?
Pensas em mim também?
Gostas de se perder comigo?

Eu sempre quero saber de ti, e mesmo que eu já saiba
Me fala pra eu te ouvir?

Me fala do teu dia …

Estou sempre aqui.

Daniel Sena Pires – Estou sempre aqui(Pra onde estiveres) [24/04/2011]

quinta-feira, 21 de abril de 2011

Pagar pra ver?


Eu sei que você já sabe o que vou dizer
Meu rosto me entrega
Meu corpo se entrega
E fica tão fácil saber que amo
Quanto é difícil não te ter

E falo, às vezes, nem por querer dizer
Me expresso melhor ao teu lado
De perto
Acompanhando com os olhos
O quanto teimas em me fazer falar

E quando somes na madrugada inteira?
Que sei estás dormindo aqui do lado
Os olhos …
Ei, não posso me queixar da vida
Amar alguém não é pra todo mundo

De birra, perco o sono
E olho teus níveis e movimentos

Beijo tua testa, e beijo tuas mãos
E quando te moves mais pra perto, meu coração quase para

É …
Quem me viu pagar pra ver ...
Não sabe quanto eu estou feliz.

Daniel Sena Pires – Pagar pra ver? (21/04/2011)

quarta-feira, 13 de abril de 2011

Portento amor


Achei meu gosto nesse portento amor
Não me caibo só, e nem o quero estar
Quanto perdi, por não te abraçar?

Alimento do que me promove paz
Balanço do teu corpo, potencial de desejo
Além das curvas, os beijos, sim … os beijos

Quem te conta que meu calor é teu?
E quem te culpa por me condenar?
Não importa o que dizer, nunca vou te afastar

Eu te agradeço e te primo
Te canto os versos que foram pra te ganhar

Eu te fixo e te ensino …
Que aqui de mim, não hás de mudar.

Daniel Sena Pires – Portento amor (13/04/2011)

sábado, 9 de abril de 2011

Pra nunca parar de te amar



Preciso parar com isso de não te ter pra mim
Quanta diferença, e não é barato te esperar
Nem que eu assalte todo o tempo que não tenho
E sempre mostre um abraço, quando buscares um bem

Que esforço nunca haverá de ser
Cansaço?
Só por não te respirar aqui
Eu te contei, desde o começo

Estava passeando por uma ou outra lembrança
Às vezes minha, às vezes nossa
Penso que se eu quero, tu queres também
E nem sabes o quanto torço pra estar certo

Me molhei na primeira chuva de hoje
Sabe aquela saudade que mata e faz sorrir?
Senti mais de 100 vezes, na última até sonhei
Os olhos abertos, só por assim dizer

Vou abrir o presente pra ti:
Estamos aqui, e somos essas pessoas …
Essas pessoas que amam
Dessas que gostam de amar.

Daniel Sena Pires - Pra nunca parar de te amar (09/04/2011)

sexta-feira, 1 de abril de 2011

Les deux mêmes


Sabes quando sei que te preciso?
Quando não importa o quanto eu sue
Ou o quanto eu peça que termine
Ou mesmo o quanto isso pareça sacrifício
Estou ainda no teu colo

E carinho, e ouvido, não assusto, nem estou cobrando
Posso ficar mais uns minutos?

Sabes quando sei que estou errado?
Quando não te faço sorrir ao abrir a porta
Nem te chamo de Deusa, ou de minha menina
Porque estou com medo de dizer alguma coisa
Ausência de palavras, num silêncio impreciso

Sem carruagem, te ofereço meu empenho
Em te oferecer o que de melhor eu possa ter

Sabes quando eu soube que podíamos ser sempre mais?
Quando no primeiro sol ao teu lado, o dia não durou
E na primeira lua em que dividimos, o céu estava tão perto
Que em pouco tempo, tudo era saudade
Construíamos juntos, e por que parar?

Ah, o doce aroma de desejo
Não te largo, por não saber mais me encontrar, sem meu lar em ti, pra voltar

Sabes quando eu soube que eras tu?
Quando não foi teu corpo que me calou o senso
E não foi teu beijo quem me disse o que fazer
E fui me sendo teu, aos pouquinhos, feito menino tímido
Acanhado, na fantasia de que tu fosses o barulho que afastasse a minha solidão

O pior que não te amar, seria não te conhecer
Então já que tudo pode ser, vamos continuar os mesmos dois?

Daniel Sena Pires - Les deux mêmes (02/04/2011)
(Onde?)