segunda-feira, 14 de junho de 2010

A nova face


Qual foi a primeira palavra que eu te disse ?
Qual era a cor da minha blusa ?
Hum ...
Tudo bem , agora te pego
Qual era o tom da minha voz ?
E quantas vezes gaguejei ?

Ah , nem vale assim
Gostas mesmo de mim

Também não esqueço teu NÃO , quando te abracei atrevidamente
Do quase tapa que , milagrosamente , transformei em ... Quase beijo
E ao sorrir , meio de lado , vi que talvez tivesses gostado
E pretendi ali , que queria alcançar um sim , e um abraço de amor
Um beijo de desejo , andar de mãos dadas

Do quase triste menino , homem , ou seja lá o que eu era
Abri meu coração como um sorriso de criança
Sem medo de me sobrar qualquer cicatriz
Apontei o caminho e disse :
Vamos , não quero caminhar mais nada sem ti

Encravadas em mim estão as tuas várias formas de amar
E não doem , contrariando assim o que eu pensava
Estou leve , plumas caem sobre mim e me dão paz
Eu te quis , te quero ... E sei que é enquanto viver
Sobra sempre um espaço ao meu lado quando não estás aqui

Sabe quantas vezes pensei em ti nos últimos dias ?
Só o necessário para te dedicar um caderno inteiro de 'poemas'
E em cada folha , cada rabisco de tinta , cada verso
Um EU TE AMO diferente , mais doce , ou mais ardente
Mas sempre sincero , sempre saudoso , e sempre tão vivo .


Daniel Senna Pires

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