quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Monalisa , receios ... não distância


Mesmo na insegurança de nossas promessas
Os lírios em mim mantém-se apaixonados , fazendo coro ao que quiseres
Minha loucura é a mais sensata
E a minha pureza atarefa-se em te fazer minha também

Mas “homens são imperfeitos” , não canso de te ouvir dizer
Eu não sou homem , sou o que és
Um ser ímpar , que por outro ser respira
Até transpira , inigualáveis sensações

Meu receio é não te seguir
E me angustiar eternamente por não te abraçar todo dia
Acabar sozinho no cume de um medo hipotético
Fechado para tudo , e eu não ser mais como tu és

Abrirei a janela , tudo bem … o sol ainda está lá
E ao ver a noite , o escuro ainda me causa saudade de te sentir
Mas não te encontro , minhas mãos flutuam no espaço vazio
Toco um lençol sem corpo , um sofá distante ... tuas mãos , onde estão ?

Vou te perguntar tudo o que quero saber
E vou te explicar tudo o que preciso sentir
E ainda vou te dar tudo o que prometi , e venha a prometer
Na esperança de obter resposta , carinho … de te ter aqui

Me acostumei com a ideia de que existimos

E me apaixonei , por provar da existência em mim , nos teus braços .

Daniel Sena Pires

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