Não me venha com essa de que não estou entendendo Ou que gosto de quando não falamos de tudo Já te falei dos meus sonhos, dos meus delírios … Falei mesmo, porque falava de ti
Te descrevo num rapto, que foi a hora em que amamos Um ao outro, os dois aos dois … gostei de ti, gostei de mim Do lado de cá da vida, está tudo tão bom Nem me importa tanto se tudo é maldade porta afora
Se eu te chamo, e tu vens ... É carinho?
E se eu te chamo, e já estás ? O que é?
É isso o que eu procuro entender Com face corada, corpo quente e música baixinha
Agora mesmo falei de ti, enquanto acenava pra um passado desgostoso Pode entrar agora e morar, a vida é tua também
Sabes que é bom pensar que posso te ter? E que mais lindo é pensar que me queres tanto quanto? Hoje meu viver é bem maior, mais poderoso Contém mais de mim do que outros anos que se foram
Completo o teu pensamento? Cataliso teus sentimentos? Pensas em mim também? Gostas de se perder comigo?
Eu sempre quero saber de ti, e mesmo que eu já saiba Me fala pra eu te ouvir?
Me fala do teu dia …
Estou sempre aqui.
Daniel Sena Pires – Estou sempre aqui(Pra onde estiveres) [24/04/2011]
Preciso parar com isso de não te ter pra mim Quanta diferença, e não é barato te esperar Nem que eu assalte todo o tempo que não tenho E sempre mostre um abraço, quando buscares um bem
Que esforço nunca haverá de ser Cansaço? Só por não te respirar aqui Eu te contei, desde o começo
Estava passeando por uma ou outra lembrança Às vezes minha, às vezes nossa Penso que se eu quero, tu queres também E nem sabes o quanto torço pra estar certo
Me molhei na primeira chuva de hoje Sabe aquela saudade que mata e faz sorrir? Senti mais de 100 vezes, na última até sonhei Os olhos abertos, só por assim dizer
Vou abrir o presente pra ti: Estamos aqui, e somos essas pessoas … Essas pessoas que amam Dessas que gostam de amar.
Daniel Sena Pires - Pra nunca parar de te amar (09/04/2011)
Sabes quando sei que te preciso? Quando não importa o quanto eu sue Ou o quanto eu peça que termine Ou mesmo o quanto isso pareça sacrifício Estou ainda no teu colo
E carinho, e ouvido, não assusto, nem estou cobrando Posso ficar mais uns minutos?
Sabes quando sei que estou errado? Quando não te faço sorrir ao abrir a porta Nem te chamo de Deusa, ou de minha menina Porque estou com medo de dizer alguma coisa Ausência de palavras, num silêncio impreciso
Sem carruagem, te ofereço meu empenho Em te oferecer o que de melhor eu possa ter
Sabes quando eu soube que podíamos ser sempre mais? Quando no primeiro sol ao teu lado, o dia não durou E na primeira lua em que dividimos, o céu estava tão perto Que em pouco tempo, tudo era saudade Construíamos juntos, e por que parar?
Ah, o doce aroma de desejo Não te largo, por não saber mais me encontrar, sem meu lar em ti, pra voltar
Sabes quando eu soube que eras tu? Quando não foi teu corpo que me calou o senso E não foi teu beijo quem me disse o que fazer E fui me sendo teu, aos pouquinhos, feito menino tímido Acanhado, na fantasia de que tu fosses o barulho que afastasse a minha solidão
O pior que não te amar, seria não te conhecer Então já que tudo pode ser, vamos continuar os mesmos dois?
Daniel Sena Pires - Les deux mêmes (02/04/2011) (Onde?)